A Suíça rejeitou em referendo, a atribuição do Rendimento Básico Incondicional, com 76,9% dos votantes a manifestarem-se contra a proposta.
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Os apoiantes da iniciativa defendiam que a medida iria ajudar a combater a pobreza e a desigualdade e sugeriam o pagamento mensal de 2.300 euros a um adulto e 585 euros por cada criança.
Contudo, tais quantias dificilmente iriam cobrir necessidades básicas de vida, uma vez que a Suíça é um dos países mais caros, onde o rendimento médio ronda os 5.000 euros mensais.
As autoridades estimaram que seriam necessários, adicionalmente, 22 mil milhões de euros anuais para assegurar esta prestação, o que implicava cortes profundos nas despesas ou aumento de impostos.
Os promotores do rendimento mínimo para todos, independentemente de trabalharem ou não, e que substituiria os vários benefícios sociais existentes na Suíça, não se deixaram abater pela derrota, insistindo que o seu principal propósito foi lançar o debate.