Relatório da polícia desmente história noticiada pelo jornal Bild. Alegadamente um grupo de refugiados, 50, teria atacado sexualmente mulheres numa zona central de Frankfurt na noite de 31 para 01.
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"Uma invenção". "Sem o mínimo de fundamento". É assim que a polícia alemã classifica de alegados ataques sexuais em massa, cometidos, supostamente, por refugiados.
No dia 6 de fevereiro o jornal alemão Bild contava que um grupo de 50 pessoas, homens, que aparentavam ser árabes, tinha atacado várias mulheres na noite da passagem de ano, na baixa de Frankfurt, na zona de Fressgrass.
A história tinha por base duas testemunhas: um conhecido chef de um restaurante da zona e uma mulher de 27 anos.
Apesar de não ter recebido qualquer queixa, a polícia de Frankfurt investigou os relatos e concluiu que não houve qualquer ataque ou violação. Mais, a mulher, alegada vítima, nem sequer estaria em Frankfurt na passagem de ano, pode ler-se no relatório das autoridades.
Perante isto, o jornal Bild pediu desculpa. "A reportagem não corresponde aos padrões jornalísticos do jornal", escreveu num comunicado. No Twitter, o Editor Online reiterou as desculpas e disse que o Bild anunciará brevemente o que fará em relação a este caso.
A história do jornal remeteu para o que se passou em Colónia, na Passagem de Ano de 2015, só que nesse caso, a investigação da polícia confirmou mesmo que aconteceram cerca de 900 ataques sexuais nessa noite.