O que têm em comum o mamute, o dodó e o tigre-da-tasmânia? Todos são fortes candidatos à desextinção, ou seja, a serem devolvidos à vida com a ajuda da ciência genética.
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Cientistas americanos da Fundação Long New estão a investigar a possibilidade de recuperar espécies extintas através de técnicas genéticas, assim como de assegurar a conservação de espécies muito ameaçadas.
No caso de espécies ameaçadas, os cientistas esperam poder recuperar a sua diversidade genética, garantindo assim a sua saúde reprodutiva. No caso de espécies extintas, esperam poder recuperar material genético de espécimes de museus e de alguns fósseis, com o qual possam fecundar óvulos de parentes vivos, produzindo assim crias das espécies extintas. O objetivo final é reintroduzir estas espécies na natureza.
Cientistas russos e japoneses estão também a trabalhar na recuperação do mamute-lanudo, desde que foi encontrado em 2010 um espécime em exemplar estado de conservação, e esperam consegui-lo dentro de seis anos. Se o projeto tiver sucesso, o clone de mamute será introduzido no Parque Plistocénico, uma reserva natural na Rússia, onde está a ser recriado o habitat que existia na região durante a última idade do gelo.
Contudo, nem todos os biólogos conservacionistas acham que recuperar espécies extintas seja uma boa ideia. Segundo o Independent, muitos questionam a lógica de trazer de volta à vida espécies cujos habitats originais já desapareceram, assim como receiam que essa recuperação permita o surgimento de novas doenças.
Nesta galeria fique a conhecer algumas das espécies que a Fundação Long New espera vir a recuperar ou conservar no futuro.
Fotogaleria de Ana António