Comentando o aumento da quota de pescas para Portugal em seis por cento para 2012, os armadores entendem que este pode criar uma «alternativa» ao fim do acordo pesqueiro com Marrocos.
A Associação de Armadores de Pesca Industrial considerou que o Governo português fez um bom trabalho ao conseguir aumentar as quotas de pesca para Portugal em 2012 em seis por cento.
«Foi um acordo muito positivo. Perante o que estava em cima da mesa inicialmente que era uma proposta completamente absurda da Comissão Europeia, penso que o Governo português conseguiu fazer passar a mensagem de que esta situação não podia ser posta em prática», explicou Miguel Cunha.
Em declarações à TSF, este armador considerou que o acordo alcançado foi uma «vitória» e admitiu que o aumento destas quotas compensa o fim do acordo pesqueiro entre Marrocos e a União Europeia, mas embora não chegue para esquecer o assunto.
«É uma ferida muito grande difícil de sarar mais pelo exemplo e pelo que pode apresentar em termos de futuro da política comum externa», adiantou Miguel Cunha, que entende que o aumento das quotas para Portugal «cria uma alternativa» ao fim do acordo com Marrocos.