
Depois de ter proibido as massagens, o comandante da zona marítima do Algarve resolveu proibir a distribuição de maçãs nas praias algarvias por considerar que esta acção seria apenas pura publicidade.
O comandante da zona marítima do Algarve decidiu proibir a distribuição de maçãs nas praias algarvias, isto depois de ter proibido as massagens.
Reis Águas considera que a iniciativa da Fundação Portuguesa de Cardiologia e da Associação de Produtores de Alcobaça não passa de publicidade, de acordo com informações avançadas esta terça-feira pelo Correio da Manhã.
A Associação de Produtores de Maça de Alcobaça pretendia distribuir as maçãs gratuitamente, como o fez em 2007, nas praias entre Aveiro e Lisboa.
O presidente da Associação de Produtores, Jorge Soares, defende-se, dizendo que o objectivo da acção era o de sensibilizar para os benefícios de comer maçãs.
Algumas capitanias proibiram a distribuição deste fruto, alegando tratar-se de publicidade que sujaria as praias.
A Associação de Produtores conseguiu chegar a acordo com algumas capitanias, e a distribuição vai ser feita apenas das maçãs, e não da brochura onde é apresentado o resultado de um estudo sobre o fruto.
O Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, não consegue entender tal proibição.
Esta acção, um projecto em parceria com a Comissão Europeia, e o ministério da agricultura, que tinha como objectivo combater a obesidade não vai poder acontecer, ao contrário do que tem acontecido noutros anos.
Entretanto, o porta-voz da Marinha considerou que o Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Vilamoura-Vila Real de Santo António proíbe todas as actividades de marketing e publicidade nas áreas concessionadas.
Num comunicado enviado para a TSF, este porta-voz acrescenta que este tipo de campanhas causam incómodos aos utentes e provocam conflitos com os outros usos próprios das praias.