O ministro das Finanças foi sondado para suceder a Jeroen Dijsselbloem na presidência do Eurogrupo. A informação é avançada pelo Expresso que adianta ainda que, para já, a ideia foi rejeitada.
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A possibilidade de Mário Centeno suceder a Dijsselbloem também não agrada ao executivo.
Uma fonte governamental, ouvida pelo semanário diz que, para já, a liderança dos países do euro não é uma prioridade para Portugal.
Este "para já" deixa nas entrelinhas, escreve o jornal, a possibilidade do governo mudar de posição, daqui a alguns meses, quando os dossiers que envolvem Portugal estiverem fechados ou pelo menos encaminhados.
Neste momento, o fundamental para o governo é ter liberdade e margem de manobra para defender os interesses portugueses e ter Mário Centeno à frente do Eurogrupo seria um fator de inibição. A fonte do executivo, citada pelo Expresso, acrescenta que ao contrário do que fez Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo deve defender todos e não deve representar apenas alguns países.
Nesta altura, há ainda muita coisa para negociar com Bruxelas e com o Banco Central Europeu por isso é melhor não ter Mário Centeno preso à presidência, explica a fonte.
O jornal acrescenta que os bons resultados de Portugal, nos últimos meses, fazem com que a porta do Eurogrupo esteja aberta para o ministro português.