Marcelo Rebelo de Sousa inaugurou na última noite as obras de remodelação do antigo complexo da empresa Vista Alegre, em Ílhavo. Em dia de Corpo de Deus, o presidente ainda teve tempo de ir à missa.
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Marcelo Rebelo de Sousa vê na Vista Alegre um exemplo para o país e, no dia em que o feriado do corpo de Deus voltou a celebrar-se, o presidente da República foi à missa e lembrou que o futuro de Portugal passa pela conjugação de dois pães.
O futuro próximo de Portugal passa pela conjugação do "pão" material e do "pão" espiritual. Quando fala em "pão material", o Presidente da República refere-se à necessidade de "criar riqueza, com rigor, bom senso e os pés assentes na terra, mas criando emprego", e quanto ao "pão espiritual", Marcelo Rebelo de Sousa quer sublinhar a necessidade de olhar para "as coisas do espírito, para a cultura".
Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou a importância da reinvenção, dando como exemplo a Vista Alegre, que soube reinventar-se. Para o presidente, a reinvenção é olhar para o futuro e apostar naquilo que Portugal "precisa de fazer: apostar no conhecimento, na inovação e na criatividade".
As obras no antigo complexo da empresa, em Ílhavo, custaram 47,5 milhões de euros. O espaço da antiga creche, agora convertido em serviço educativo, o teatro, e ainda um hotel e o museu da Vista Alegre.
De pé falou no futuro do país, mas sentou-se para pintar porcelanas com as crianças. Ao acaso, a cor que lhe saiu, foi o rosa. A conselho de Ribau Esteves, autarca de Aveiro, lá deu umas pinceladas de laranja.
Sobre os colégios privados não quis falar aos jornalistas. Mas, a Jorge Coelho, do PS, lá foi dizendo que têm sido "coisas a mais". "Podia ser só um fogo de cada vez, são fogos a mais. Se não são os porcos são as escolas...", desabafa o presidente da República.