Junto dos mais novos, a escola é encarada como um local de convívio e divertimento, mas custa-lhes a sair da cama tão cedo. O principal problema é o sono pela manhã...
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À medida que vão crescendo, a escola é encarada como um elemento de pressão e reclamam uma aprendizagem mais aligeirada das matérias. No fundo, uma forma mais divertida de os professores explicarem a matéria.
A Laura está no 8.º ano e o formato da escola atual não lhe agrada, por considerar que "atualmente o ensino não é correto". Dá o exemplo dos testes. "Estudamos para o teste, mas no final esquecemos tudo, e acho que não devia ser assim". Além disso, acha que existe "muita pressão para os testes e para as apresentações".
A colega de turma, a Carolina, reconhece que a Escola é o sítio onde se aprende, mas ainda assim, se pudesse, construía uma escola diferente. "É uma seca. Os professores deviam ter uma maneira mais divertida de explicar as coisas, de maneira a que conseguíssemos aprender. E nem sempre aprendemos, apenas decoramos".
No 1.º ciclo, a escola "é fixe", dizem eles, o grande problema é o sono pela manhã. "De manhã estou cheio de sono, fico preguiçoso e quando chegou à escola tenho logo de trabalhar", confessa o Gaspar de 9 anos. Ao lado da Inês que garante que a mãe tem de a chamar várias vezes porque tem sono.
A escola é local para estudar para aprender, mas todos eles lembram a escola como um espaço de brincar.
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