O Governo avançou ontem que os colégios não apresentaram candidaturas a novas turmas. A associação que representa o ensino privado diz que não o fizeram porque não é necessário.
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A Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo confirma que foram pouco mais de 30 os estabelecimentos privados que se candidataram à abertura de novas turmas no próximo ano letivo, ainda assim, o diretor, Rodrigo Queiroz e Melo diz que estas escolas aderiram às candidaturas sob protesto e porque foram "forçadas".
O responsável associativo considera ainda de "muito mau tom" a notícia ter sido veiculada com base numa fonte do Ministério da Educação. Rodrigo Queiroz e Melo mantém que os contratos de associação, assinados no ano passado como Estado, são válidos por 3 anos.
O diretor da Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo fala numa "enorme trapalhada, num processo precipitado e pouco rigoroso". Rodrigo Queiroz e Melo lembra que o concurso do ministério da Educação foi aberto "só para alguns colégios. Só se puderam candidatar aqueles que estavam previstos na reduzida lista publicitada pelo ministério".
O responsável lembra que os restantes colégios, os que até ontem não apresentaram candidatura, estão a aceitar também a inscrição de alunos para novas turmas.
Rodrigo Queiroz e Melo insiste, no entanto, que "os contratos continuam em vigor", por isso não se sente obrigado a formalizar o processo.
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