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Seminário recebeu alunos portugueses e estrangeiros do secundário para discutirem e imaginarem o ensino e professor ideais. Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, esteve presente.
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Vários estudantes do ensino secundário de Portugal e de outros países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) participaram esta manhã num seminário que se propôs a refletir sobre o que é o professor ideal, a carga horária e a adequação dos currículos aos tempos modernos.
Na plateia do encontro, na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa, estiveram o ministro da Educação, pessoal docente e vários representantes da OCDE interessados em perceber o que pensam os mais novos
"Poderiam ser diminuídas algumas disciplinas e substituídas por clubes e debates, atividades mais construtivas, que não fossem só teoria e aula, [algo] repetitivo", desabafa Maria, moderadora de um dos grupos de discussão. "Para mim um professor [ideal] puxa por nós, que nos pica quase. Nós esforçamo-nos para lhe provar alguma coisa. Se calhar não é o melhor método, mas funciona...
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Já Tomás deixa outras ideias: "O professor ideal é o que consegue lidar com um bom aluno acima de tudo e que consegue trazer de todos nós o que há de melhor", diz Tomás, um dos alunos presentes neste seminário que diz ter encontrado alguns professores assim no seu percurso académico.
"É importante que a OCDE identifique também que os estudantes têm de ser ouvidos e que muitas das práticas usadas em Portugal têm de ser replicadas noutros países da OCDE", diz Tiago Brandão Rodrigues, o ministro da Educação.
O seminário internacional, que replica uma iniciativa só com alunos portugueses e que decorreu no passado mês de novembro em Leiria, pretende contribuir para a definição de novos currículos no âmbito do programa "Educação 2030".