Os dois principais dirigentes do setor do Táxi chegaram, duas horas depois do fim do programa "Prós e Contras" na RTP, à Rotunda do Relógio e apelaram ao fim do protesto.
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"É melhor desmobilizarmos e organizarmo-nos para outro dia. Sabemos que se ficarmos aqui vai haver intervenção forte da polícia. É preciso evitar essa situação. Sei que não é uma posição muito agradável para todos nós, mas é a melhor posição neste momento", adianta o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos.
Esta foi uma segunda intervenção do dirigente associativo aos taxistas presentes na Rotunda do Relógio.
Num primeiro momento, quando chegaram ao local onde se concentram os taxistas, depois de terem reunido com o gabinete do secretário de Estado do Ambiente (logo após o programa da RTP "Prós e Contras" onde se debateu esta questão) durante mais de duas horas.
Depois da conversa com o governo os dirigentes associativos puseram à consideração dos taxistas se os motoristas deveriam ou não permanecer no local.
Carlos Ramos dizem que o "governo não abre da questão dos contingentes" mas "daqui a uma semana" o governo aceita fazer nova reunião.
Já Florêncio de Almeida, da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) revela que "é preciso repensar" o que se vai fazer daqui para a frente. Porque "nós não podemos perder aqui a razão.
Depois desta intervenção foi posta à consideração dos taxistas o que vai ser feito.