
Sara Matos / Global Imagens
Faltam recursos no corpo docente, sublinha Mário Nogueira, enquanto milhares de professores permanecem sem emprego.
Mário Nogueira diz que ainda há milhares de professores por colocar nas escolas. No arranque do ano letivo, o secretário-geral da FENPROF acusa o governo de deixar os estabelecimentos de ensino aquém das necessidades. Nogueira lamenta ainda o aumento de quase 50% dos docentes com horário zero.
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Faltam recursos no corpo docente, sublinha Mário Nogueira, enquanto milhares de professores permanecem sem emprego. "O atual governo continua a desperdiçar milhares de jovens professores que com elevada qualificação se mantêm desempregados. Desta forma, não só não desagrava a terrível chaga do desemprego docente, como impede que as escolas se rejuvenesçam."
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Mário Nogueira salienta que este ano letivo começa com menos recursos no que toca a novos contratos e a passagem de professores para o quadro fica muito aquém do desejável. Num balanço das contratações de docentes antes do início do ano letivo, o secretário-geral da FENPROF lamentou também o número de professores que ficam com horário zero. "Em 1 de setembro de 2016, após as colocações desta fase, através da mobilidade interna, ficaram com horário zero 1572 docentes. Neste momento são 2352 docentes dos quadros em colocação. Ou seja, um aumento praticamente de 50%."
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