A administradora Isabel Mota foi eleita esta quarta-feira, sucedendo no cargo a Artur Santos Silva.
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A administradora Isabel Mota foi hoje eleita por unanimidade presidente do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), iniciando funções a 3 de maio de 2017, data em que termina o mandato do atual presidente, Artur Santos Silva.
Isabel Mota, a primeira mulher que assumirá a presidência da FCG, é membro executivo do conselho desde 1999, e "foi eleita por voto secreto, depois de ter aceitado apresentar-se à votação do conselho, por solicitação unânime dos seus colegas", indica a fundação em comunicado.
Nos termos da política da FCG, o atual presidente, Artur Santos Silva, de 75 anos, não pode ser reconduzido, por ter atingido o limite de idade.
Numa declaração de Isabel Mota enviada no comunicado da eleição, a futura presidente da Gulbenkian, e a primeira mulher a fazer parte da administração da instituição (1999), afirma que aceita o cargo "com um grande sentimento de gratidão pela instituição e pelos colegas" no conselho de administração, pela confiança depositada.
Na mesma declaração assume três compromissos: "o primeiro, com o futuro, prosseguindo o propósito de manter a Fundação a acompanhar os novos tempos, tanto em Portugal como nas diferentes comunidades que serve; o segundo, com os mais vulneráveis, que deverão ser os principais beneficiários da atividade da Fundação; por último, mas não menos importante, com a importância da arte e da cultura que nos dão a sabedoria e constituem os alicerces da tão necessária tolerância nos tempos conturbados em que vivemos".
Isabel Mota, de 65 anos, é licenciada em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, da Universidade Técnica de Lisboa, em 1973, e desempenha funções no Comité de Supervisão da Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation.
Desde julho do ano passado, é membro não executivo do conselho de administração do Banco Santander-Totta.