O mau tempo inundou, ao final da tarde, a baixa de Águeda, naquela que é considerada a maior cheia desde 2001.
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À agência Lusa o vice-presidente da Câmara local, Jorge Almeida disse que "estamos numa situação de grande cheia. Os instrumentos de medição que temos nos afluentes do rio Águeda dão-nos conta que estamos perante números que são recorde desde que esses instrumentos estão instalados".
A chuva intensa fez aumentar o caudal do rio que acabou por galgar as ruas do centro da cidade atingindo uma altura maior do que a habitual noutras cheias. A situação atingiu o pico pelas seis e meia da tarde.
À TSF, o comandante dos bombeiros de Águeda, Francisco dos Santos, diz que, nesta altura, o rio está a descer e a precipitação diminuiu, mas ainda há muitos constrangimentos.
A proteção civil vai ficar de prevenção esta noite na cidade por causa do mau tempo e da possibilidade de se repetir a cheia desta tarde. A chuva intensa dos últimos dois dias fez com que o Rio Águeda batesse o recorde de caudal dos últimos 15 anos.
De prevenção está também a Proteção Civil de Amarante. Esta tarde, o Tâmega saltou das margens e inundou a baixa da cidade.
O comandante operacional Hélder Ferreira diz que a previsão de mais chuva e possibilidade de nova cheia esta madrugada levou as autoridades a aconselharem os comerciantes da baixa a precaverem-se.