
Arquivo/ Global Imagens
A Federação Portuguesa de Filatelia organiza este sábado o congresso anual. Uma oportunidade para analisar o mercado dos selos. A conclusão é que a crise não afastou os investidores.
Corpo do artigo
O negócio não conheceu grandes oscilações com a crise. Pedro Vaz Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Filatelia divide este mercado em duas áreas. A dos colecionadores que compram sobretudo coleções dos CTT e outra em que atuam filatelistas que procuram em leilões selos mais antigos e raros.
As vendas dos CTT continuam, diz Pedro Vaz Pereira, a atingir valores elevados. "O investimento continua a ser relativamente grande. Os correios vendem entre 7 a 8 milhões de euros por ano só para colecionadores".
Estas coleções, na opinião do presidente da Federação Portuguesa de Filatelia, representam um bom investimento. A estratégia adotada pelos correios contribui para a sua valorização; "Têm uma política inteligente que é emitir as séries filatélicas e, após dois ou anos ou três, queimam aquilo que deixou de circular. Isso para os filatelistas e para quem quer investir é muito bom porque quando há menos selos os preços aumentam".
Mais difícil de contabilizar é o investimento feito em leilões por colecionadores que procuram raridades. Ainda assim, Pedro Vaz Pereira defende que o interesse não diminuiu nos últimos anos," o mercado é bastante ativo. Continua-se a comprar. Evidentemente que os preços nos leilões caíram um bocado, mas continua bastante ativo o comércio".
Este sábado, a Federação Portuguesa de Filatelia promove o seu congresso anual. Serão debatidos o orçamento e o plano de ação para 2016.