
A meio da manhã era dado o alerta para um navio encalhado ao largo da Baía de Cascais
Mário Lopes/Twitter
Às 18h, começou uma nova operação, com o auxílio de dois rebocadores, para retirar o navio que se encontra encalhado, ao largo de Cascais. Outras duas estão previstas para as 22h e para as 5h da manhã.
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No local, o comandante Rodrigues Vicente, porta voz da Marinha informou que foram requisitados três rebocadores oceânicos - um deles proveniente de Setúbal e outros dois de Sines - com "muito maior capacidade" do que os rebocadores portuários que se encontram junto do petroleiro.
A primeira tentativa de desencalhe começa às 22 horas. A segunda, com dois rebocadores, tem início às 5 horas da madrugada.
A Marinha garante que "estão em segurança" os 22 tripulantes a bordo do Tokyo Spirit e que não existe risco de derrame, dado que os tanques estavam vazios, estando em regime de "carga leve".
O comandante adianta, no entanto, que "existem combustíveis a bordo, para locomoção própria" da embarcação, tratando-se de "algumas toneladas", e que, por essa razão, há equipas técnicas especializadas em proteção ambiental que se encontram "de prevenção".
De acordo com o comandante Rodrigues Vicente, os tripulantes vão permanecer a bordo do petroleiro durante as operações, já que "não sentem que haja perigo" numa embarcação que, salienta, tem "amplas condições para aguentar muito mar".
A Marinha diz ainda que foi o próprio comandante da embarcação que tomou a decisão de permanecer a bordo e "preservar a todo o custo o navio".
O navio é um petroleiro de 274 metros, proveniente das Bahamas, que encalhou na zona da baía de Cascais, tendo o alerta sido dado pelas 12:00, indicou o comandante Rodrigues Vicente, da Marinha Portuguesa.
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No resgate está envolvida a Marinha e a Força Aérea Portuguesa, assim como a Polícia Marítima de Cascais e de Lisboa.
*Notícia atualizada às 18h45 com informações sobre o avanço das operações de socorro