Qualquer alteração ao prazo para terminar investigação, na Operação Marquês, será comunicada.
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A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, afirmou que o prazo para terminar a investigação da `Operação Marquês", 17 de março, mantém-se e que qualquer alteração será "imediatamente" comunicada.
"Logo que haja qualquer alteração do que está decidido até agora, os senhores jornalistas serão imediatamente informados, todos por igual, por comunicado a emitir pela Procuradoria-Geral da República (PGR), para já nada a acrescentar àquilo que já sabem", afirmou no final do I Encontro das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens do Ministério Público da área da PGD do Porto, realizado em Vila Nova de Gaia.
Dois anos após o início do inquérito, que a 20 de novembro de 2014 produziu as primeiras detenções, a investigação do Ministério Público continua sem que exista acusação ou arquivamento, estando prevista uma decisão do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) para 17 de março.
A 'Operação Marquês' conta atualmente com 23 arguidos, incluindo o ex-ministro socialista Armando Vara, a ex-mulher de Sócrates, Sofia Fava, Joaquim Barroca, do grupo Lena, o ex-responsável da farmacêutica Octapharma Lalanda e Castro e Diogo Gaspar Ferreira, responsável da empresa gestora do empreendimento Vale do Lobo (Algarve).
José Sócrates, que esteve preso preventivamente mais de nove meses, está indiciado por fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção passiva para ato ilícito.