António Costa anunciou o aumento de 40 para 140 de patrulhas de vigilância e dissuasão das Forças Armadas, mais 150 da GNR e dois meios aéreos.
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"Com esta declaração [de calamidade pública com efeitos preventivos], vamos proceder a um reforço da mobilização de todos os meios disponíveis, particularmente reforçando as patrulhas de dissuasão e vigilância nas florestas", anunciou António Costa, em conferência de imprensa na residência oficial de São Bento, em Lisboa.
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O chefe do executivo revelou que a declaração de calamidade pública com efeitos preventivos será ativada entre 14h de hoje e as 24h de segunda-feira, em cerca de 155 concelhos do país das zonas centro e interior norte do país, face ao "risco acrescido de incêndio nestes concelhos que se irá agravar progressivamente" no período de tempo abrangido.
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As medidas foram anunciadas por António Costa, acompanhado pela ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, pelo ministro da Agricultura, Capoulas Santos, e pelo secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello, após uma reunião com responsáveis militares e civis.
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António Costa acrescentou ainda que a declaração de calamidade pública proíbe a utilização de fogo-de-artifício ou de qualquer outro material pirotécnico.
"Esta declaração contém ainda a proibição absoluta de utilização de fogo-de-artifício ou qualquer outro elemento pirotécnico habitualmente utilizado nas festas populares que têm lugar nesta época do ano", afirmou.
Na reunião estiveram o chefe de Estado Maior General das Forças Armadas em exercício, o chefe do Estado Maior do Exército, o chefe de Estado Maior da Marinha, o segundo comandante da GNR, o diretor nacional da PSP, o comandante nacional de Operações de Socorro e o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.