Testemunhas a bordo contam que a aeronave começou "a desintegrar-se" e caiu. A avioneta fazia o treino de alunos de paraquedismo que conseguiram saltar. O piloto não tinha paraquedas e morreu.
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Os dois feridos graves foram transferidos para o hospital de São José, em Lisboa.
"Não sabemos o que é que aconteceu, a única coisa que nos dizem é que não houve explosão nenhuma, partes da avioneta começaram a desintegrar-se", conta o tenente-coronel Rosa da GNR de Beja.
O balanço do acidente é uma vítima mortal, o piloto, e dois feridos graves. Uma pessoa esteve dada como desaparecida, mas já foi encontrada. Um desses feridos graves foi estabilizado no local e depois transportado para o hospital. Isso mesmo contou à TSF o comandante operacional distrital Vítor Cabrita.
É o resultado da queda de uma aeronave, na zona de Canhestros, em Ferreira do Alentejo, Beja.
A TSF falou ainda com Mário Pardo, diretor de uma escola de paraquedistas que também opera na região, que revela que a avioneta "tinha vindo da manutenção esta semana, era o primeiro fim de semana que estava a operar" desde que regressou ao hangar.
No local, os trabalhos de busca, contaram com 56 homens, 22 veículos e um 1 helicóptero do INEM.
Os feridos são alunos de uma escola de paraquedismo e conseguiram saltar da avioneta.
Ainda antes da confirmação da morte do piloto, uma fonte no local revelava à TSF que havia a hipótese do piloto não ter paraquedas.
O alerta para o CDOS de Beja foi dado às 19:08.
O avião em causa tratava-se de um modelo Pilatus PC6, conhecido por Pilatus Porter, que transportava oito pessoas.