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O mote foi o alargamento do prazo para a conclusão do inquérito da Operação Marquês, mas a conversa foi muito além disso. Carlos Alexandre, Marcelo Rebelo de Sousa e Cavaco Silva também são visados.
Faz em novembro dois anos que Portugal viu, pela primeira vez na história da Democracia, um ex-primeiro-ministro ser detido. De lá para cá a chamada Operação Marquês já deu muitas voltas, já provocou muita polémica e, essa polémica, parece estar para durar. E porquê? Porque esta quinta-feira, 15 de setembro, era o prazo definido pelo diretor do DCIAP para concluir o inquérito. Ou seja, para acusar ou arquivar o processo.
Mas... ainda não foi desta. O prazo não se cumpriu e, isso mesmo foi reconhecido pela Procuradora Geral da República. Joana Marques Vidal admite que o prazo foi ultrapassado, mas ainda assim, decidiu dar mais 180 dias, seis meses, até março do próximo ano, à equipa que está com a Operação Marquês, para concluir a investigação.
Importa por isso, ouvir um dos principais visados neste processo: o ex-primeiro-ministro José Sócrates.