A diretora clínica do Hospital de Cascais disse à TSF que essa informação foi dada pelos pais da jovem aos médicos. O diretor geral de Saúde sublinha que é sempre possível controlar as reações.
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A rapariga de 17 anos que morreu esta madrugada não estava vacinada contra o sarampo porque, na infância, teve uma reação alérgica grave a uma outra vacina, disse à TSF a diretora clínica do Hospital de Cascais.
Eduarda Reis explicou que a informação foi prestada pelos pais aos médicos antes de a jovem ser transferida do Hospital de Cascais para o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
Contactado pela TSF, o diretor geral de Saúde afirmou que os casos de reação alérgica são exceções e garante que qualquer pessoa pode ser vacinada. Francisco George explicou que, nesse contexto, "as vacinas têm que ser administradas em ambiente hospitalar". "A vacinação nunca representa um risco para quem é vacinado", sublinhou.
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Francisco George assegura que é sempre possível controlar as reações alérgicas "desde que [a vacinação] seja feita em ambiente hospitalar ou num centro de saúde com os equipamentos necessários" e que as vacinas não têm contraindicações.