A resposta dada sábado pelos quatro membros europeus do G7 para travar a crise financeira vai no bom sentido mas tem de «ser seguida de acções», considerou esta segunda-feira o director geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
«Precisamos de uma resposta europeia coordenada (...), de uma linha de defesa colectiva», insistiu Dominique Strauss-Kahn num colóquio UE-América latina em Paris.
«Deste ponto de visto, o que foi declarado pelos chefes de Estado e de governo» da França, Alemanha, Reino Unido e Itália (G4), reunidos sábado em Paris «vai no sentido que esperamos, mas é preciso que seja seguido de acções», disse.
O responsável do FMI considerou também ser necessário evitar a todo o custo «decisões tomadas nos quatro cantos da Europa sem concertação», julgando que certas iniciativas tomadas isoladamente «nas últimas semanas não melhoram as coisas», sem no entanto dar exemplos.
«É importante que os responsáveis europeus se concertem e tomem decisões Colectivas», sublinhou.
Os quatro países europeus membros do G7 (o grupo das sete maiores economias do mundo) anunciaram no sábado medidas para enfrentar a crise financeira e comprometeram-se a ajudar as instituições financeiros em dificuldade.