O ministro da Defesa lamenta a situação "profundamente triste" da morte do cadete da marinha portuguesa.
João Gomes Cravinho lamenta a morte de um jovem cadete da Marinha Portuguesa, considerando que se trata de "uma situação trágica, que é profundamente triste".
"A Escola Naval, sei que está profundamente abalada e toda a marinha e as Forças Armadas estão de luto", disse o ministro, a propósito da "situação absolutamente inesperada", da morte de um "jovem cadete, extremamente promissor e um dos melhores do seu curso".
Sem mais informações sobre o que poderá ter sido a causa da morte, o ministro disse que será aberta uma investigação, estando já "o chefe de Estado-Maior da Armada a tratar dessa matéria".
A investigação terá "uma parte de natureza médica, e uma outra parte em que se estarão a investigar todos os procedimentos", disse o ministro, sem estabelecer eles de comparação com outras situações que envolveram a morte de militares em situação de treino.
"As indicações preliminares que tenho, foi que não era nada que se pudesse prever, que pudesse ocorrer de outra maneira alguma uma tragédia absolutamente e inopinada", afirmou, prometendo "levantar todo o conhecimento possível sobre as circunstâncias e, obviamente, que essa informação será partilhada".
O ministro disse não haver qualquer indicação de que a natureza da prova envolvesse um esforço suplementar, tratando-se até de "uma prova absolutamente normal, em que participaram muitos cadetes".
"Aliás, tratava-se de um cadete atleta, [sendo] uma pessoa com grandes qualidades atléticas", estando aparentemente apto, até por exames médicos recentemente realizados, para "uma prova normal, um corrida de seis quilómetros, que estava a correr dentro da normalidade, até por volta do quinto quilómetro em que ele começou a sentir se mal".
"Tinha os exames médicos em dia. São exames de rotina normais. A minha informação é que durante o mês de Maio fez exames médicos, que indicavam tudo estar aparentemente normal e portanto não havia nenhuma razão de suspeitar que pudesse haver esta situação trágica", disse ministro.
"Estamos a prestar todo o apoio psicológico possível à família. Neste momento aquilo que há a registar é estarmos perante uma tragédia terrível e oferecermos as mais sentidas condolências à família e aos amigos e a família militar", lamentou o ministro da Defesa.