A líder Bloquista confia que o Bloco fez uma reta final de campanha "a crescer" e que só crescimento do partido que lidera poderá "evitar uma maioria absoluta".
Catarina Martins diz que o Bloco de Esquerda estará segunda-feira, o dia a seguir às eleições, pronto para "uma nova solução". Confrontada sobre se quer voltar a por a "geringonça" a funcionar, depois de "um parênteses", afirma que "são situações diferentes".
"Nós há quatro anos tínhamos um programa de urgências: parar o empobrecimento, não permitir que houvesse cortes nas pensões, parar privatizações que estavam em curso, repor o salário mínimo nacional, travar despedimentos que estavam em curso, isso foi feito." Agora, reforça a ideia, de que "se o Bloco tiver força, cá estará para fazer o que ainda não foi feito".
Em declarações à TSF, diz "aguardar com toda a humildade os resultados de domingo" e que o Bloco "não falhará a nenhuma das suas responsabilidades". Catarina Martins garante "valorizar o trabalho feito em conjunto", mas insiste que "ainda há muito para fazer" e que o Bloco precisa de mais força para criar novas soluções.
Questionada se tinha algum conhecimento de que se estivesse a preparar uma nova reunião entre Jorge Costa, dirigente do Bloco, e Fernando Medina, do PS - numa alusão ao encontro de há quatro anos, entre os dois, que terá estado na base do entendimento à esquerda -, Catarina Martins sorriu e respondeu negativamente acrescentando que "não está nada programado, mas, se o PS tiver maioria absoluta, o caminho da recuperação fica posto em causa".