Um dos fornecedores de material de proteção não cumpriu o prazo de entrega, o que levou à anulação do contrato que previa a compra de 15 milhões de máscaras cirúrgicas e dois milhões de respiradores.
Um contrato de 20 milhões de euros em material de proteção individual foi cancelado por "incumprimento de prazo", confirmou Marta Temido este sábado, quando confrontada com a notícia avançada pela TSF de que uma compra de milhões de máscaras e respiradores por 19,7 milhões de euros foi revogada pela DGS.
A ministra da Saúde fez saber, na habitual conferência de imprensa em conjunto com a Direção-geral da Saúde, que a revogação do contrato de fornecimento de máscaras se deveu a um "incumprimento do prazo contratual de entrega".
A ministra da Saúde explicou que um dos fornecedores não cumpriu o prazo de entrega, o que levou à anulação do contrato. A governante considera, no entanto, que esta é uma situação "pontual", que apenas abrange um dos lotes, e fez questão de sublinhar que a empresa em questão tem cumprido com rigor as datas de entrega.
O contrato, por ajuste direto (ou seja, sem concurso público), foi assinado no fim de março e previa a compra de 15 milhões de máscaras cirúrgicas e dois milhões de respiradores contra agentes biológicos. O prazo de execução era de 288 dias. Contactada pela TSF antes do esclarecimento do Executivo, a FHC - Farmacêutica tinha-se escusado a tecer comentários.