Portugal, detentor do título, e França, campeão mundial, disputam este domingo a liderança do Grupo 3 da Liga das Nações de futebol, naquele que promete ser o encontro mais difícil da seleção lusa no acesso à fase final.
Faz frio em Paris e, na hora de escolher o cachecol, os emigrantes portugueses escolhem um com as cores da bandeira portuguesa. Em dia de jogo de Portugal contra a França, para a Liga das Nações, os adeptos não podem ir ao estádio, mas Hermano Ruivo, luso-francês e vereador da câmara de Paris garante há outras formas de apoiar os jogadores.
"Uma das consequências dessa vitória em 2016 foi ver as bandeiras portuguesas aparecerem nos prédios, nas casas e até nas obras. Essa vai ser a nossa forma de expressão. A seleção portuguesa joga em casa, quando joga em França", conta à TSF.
O jogo da seleção é uma distração. São 90 minutos sem Covid-19 e sem pensar que ainda não se vê "a luz ao fundo do túnel".
A poucos meses do Natal, os portugueses em Paris têm medo de não poderem ver as famílias, numa época que, geralmente, é de regresso a casa e de visita aos mais vulneráveis nesta pandemia: "Muitas vezes, quem temos em Portugal são os nossos pais, os nossos avós, os nossos idosos".
Mas enquanto não chega o natal, vive-se o jogo deste domingo, com a esperança de que "aconteça o que acontecer, nós já ganhámos".