Porto

Villas-Boas critica castigo a Jesus e nota a árbitro Duarte Gomes

André Villas-Boas na conferência de imprensa de antecipação ao Portimonense-FC Porto Global Imagens

André Villas-Boas entende que há «discrepância» entre o castigo que lhe foi aplicado a si e a Jorge Jesus e diz que a nota de "muito bom" dada ao árbitro do Benfica-FC Porto não faz sentido.

O treinador do FC Porto disse não perceber a suspensão de 11 dias aplicada a Jorge Jesus por causa dos incidentes que envolveram também o jogador Luís Alberto no Benfica-Nacional, a contar para o campeonato.

Na antecipação da deslocação dos portistas ao reduto do Portimonense, André Villas-Boas lembrou o castigo de dez dias que lhe foi imposto por causa de uma «palavra simples ao árbitro» por causa de «dualidade escandalosa de critérios».

Ao considerar que há uma «discrepância» entre o castigo que lhe foi aplicado e o que foi aplicado a Jorge Jesus, Villas-Boas entende que a «sorte é que os holofotes que temos virados na Liga Europa são suficientes para abafar o ridículo destas duas situações».

«Pelo menos, o nosso futebol faz-nos sobreviver na Europa para que o sucesso nos apague isto, mas um dia não pagará. Os casos controversos desta semana desde o apagão que felizmente ajudou à festa até estes dois episódios entram no ridículo que é de vez em quando o nosso futebol», adiantou.

Já sobre a classificação de "muito bom" dada ao árbitro Duarte Gomes, que apitou o Benfica-FC Porto, o técnico portista diz que esta é uma situação de «descalabro e descredibilização total dos observadores da Liga».

Colocando a possibilidade de o observador deste jogo ser um adepto, pelo que escreveu sobre o encontro em que o FC Porto se sagrou campeão nacional, André Villas-Boas disse que o observador «brinca com o futebol», algo que «não é caso único».

Para o encontro com o Portimonense, Villas-Boas prescindiu dos contributos do guardião Helton e do avançado Varela, substituindo-os pelo guarda-redes polaco Kieszek e o argentino Mariano.