O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João jardim, disse este domingo que, enquanto estiver na política activa, «ninguém toca nos direitos dos madeirenses».
«Quero aqui dizer-vos que, enquanto eu estiver na política activa na Madeira, seja qual for o partido que esteja no poder em Lisboa, ninguém toca nos direitos do povo madeirense porque o meu partido é a Madeira», declarou, este domingo, Alberto João Jardim.
Jardim admitiu que «os tempos não são fáceis», lembrou os seis anos e meio de governação socialista que «fez a Madeira perder perto de mil milhões de euros» numa «trama urdida» pelo agora candidato do PS-M à presidência do Governo Regional, Maximiano Martins, quando, como deputado à Assembleia da República, aprovou a Lei de Finanças Regionais de José Sócrates.
Questionado pelos jornalistas sobre a opinião do novo secretário-geral do PS, António José Seguro, de que a revisão Constitucional não é prioritária ao ter afirmado que «o PS não considera que exista um problema constitucional em Portugal», o presidente do Governo Regional, defensor da revisão Constitucional, respondeu: «Os senhores acham que eu tenho tempo com os disparates que dizem pessoas sem tino neste país?».
Para João Jardim, «se não houver revisão Constitucional, o país afunda-se mais e está na altura de se pensar, todos, o que se vai fazer».
O presidente do Governo regional reiterou ainda que o PSD-M irá apresentar de novo a sua proposta de revisão Constitucional quando o PSD nacional «apresentar a deles».