Jardim disse que abandona a política se os madeirenses não lhe derem «uma grande maioria» nas eleições regionais de 9 de Outubro e desafiou a oposição a fazer o mesmo.
Ao intervir na festa anual do PSD-Madeira na Herdade do Chão da Lagoa na presença, segundo a organização, de cerca de 40 mil pessoas, Alberto João Jardim declarou: «Eu peço a todos uma grande maioria nas próximas eleições, se eu não tiver maioria para poder governar, eu vou embora da política».
Continuando, desafiou os líderes dos partidos da oposição lançando o seguinte repto: «Mas eu quero perguntar, hoje, aqui, aos partidos da oposição, eu quero que os responsáveis pelos partidos da oposição tenham a coragem de dizer que se perderem as eleições eles vão embora dos respectivos tachos nos seus partidos e entregam os partidos a gente nova para governar a oposição na Madeira».
«Eu quero ouvir a resposta da oposição», insistiu.
Depois de ter dito que não conhecia Paulo Portas, o líder do PSD-Madeira e presidente do Governo Regional acabou mesmo por responder ao líder do CDS-PP que sábado o acusou de endividar a Madeira de forma inaceitável..
«Vejam a lata deles, dizendo-se um partido cristão foram para a Assembleia da República querer fechar o Jornal da Madeira. Hipócritas, são aqueles fariseus que têm de ser expulsos do templo debaixo do chicote», criticou.
Alberto João Jardim apelou ao povo para esquecer os «fariseus do CDS» e não ir «em conversas de falsos cristãozinhos», porque, acrescentou, «essas beatas todas não são mais do que um disfarce para um partido como um CDS, que ao longo destes anos trabalhou sempre para o PS».