Educação

Processo de avaliação dos professores não é prioritário, diz ministro

Nuno Crato durante a sua intervenção na Universidade de Verão do PSD Global Imagens

Nuno Crato afirmou que a avaliação dos professores não é prioritária e que o Ministério da Educação não será uma excepção nos cortes a anunciar pelo Governo.

«O problema fundamental da Educação em Portugal não é a avaliação dos professores, mas queremos resolver o problema, queremos chegar a a um acordo, a um método em que pela avaliação dos professores também eles melhorem», disse o ministro da Educação, esta terça-feira, num jantar na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide.

Contudo, frisou, o problema fundamental da Educação é «aprender», Para o governante, o que conta não é o numero de anos que se está na escola, mas o que se aprende lá.

«Não podemos pensar que basta aumentar o número de anos de escolaridade para que as coisas todas melhorem. Temos que combater o abandono escolar, mas sobretudo temos de melhorar o ensino», defendeu.

Para tal, Nuno Crato considerou essencial «estruturar melhor os currículos», evitando que sejam «vagos». «Ninguém aprende as coisas de forma desestruturara», vincou.

O titular da pasta da Educação elegeu como disciplinas prioritárias o Português e a Matemática.

Para Nuno Crato, faz sentido investir na Educação porque o país está em crise e vale a pena estudar porque quem o fizer ganhará mais dinheiro.

Em declarações aos jornalistas, o governante afirmou que os cortes na Educação são «inevitáveis» e que há que estar preparado para «uma grande redução da despesa», mas remeteu o anúncio para o primeiro-ministro e o titular das Finanças.

Adiantando que Passos Coelho e Vítor Gaspar «vão falar ao país sobre esses problemas», esta quarta-feira à tarde, Nuno Crato escusou-se a revelar qual será o orçamento do Ministério da Educação.