Administração Pública

Sindicatos criticam intenção do Governo de reduzir 50 mil funcionários

Função Pública

Frente Comum, Fesap e STE estão contra a intenção do Governo de, até ao final da legislatura, cortar 50 mil funcionários públicos.

Em entrevista ao Dinheiro Vivo, o secretário de Estado da administração pública revelou que o objectivo é reduzir um em cada 10 funcionários até ao final da legislatura.

Ouvida pela TSF, Ana Avoila, da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, considerou excessivo este corte.

«Esta medida não faz sentido. Neste momento, há trabalhadores a menos na administração pública, porque nos últimos anos saíram 150 mil», afirmou.

Ana Aivola disse ainda não estar surpreendida com a intenção do Governo e prometeu que os trabalhadores vão «lutar», pois «precisam de dinheiro para comer».

Também Nobre dos Santos, da Fesap, afirmou que a situação que actualmente se vive na administração pública é «insustentável», pelo que as afirmações do Executivo «são destituídas de fundamento».

Já Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) disse que não podem continuar a ser os trabalhadores a pagar as políticas seguidas pelo Governo.

Por seu lado, Deolinda Machado, da CGTP, falou em «cortes cegos» que só «agravam» a situação dos funcionários públicos.