No arranque da cimeira informal dos 27, Angela Merkel contrariou o presidente francês, dizendo que as euro obrigações em nada contribuem para o crescimento, mas Hollande continua a dizer que são precisas mais do que palavras, é necessária uma ação pronta.
Na estreia em cimeiras europeias, o novo presidente francês procura trazer a Bruxelas um novo discurso.
«O nosso desejo é colocar todas as propostas para o crescimento em cima da mesa. Haverá inúmeras. Cada um fará as suas escolhas e dirá quais são as suas diligências, o sentido das suas iniciativas. Alguma proposta será a carta de princípio. Não há tempo a perder», afirmou Hollande.
Para ganhar tempo, François Hollande coloca já em cima da mesa um tema controverso, dado o desacordo alemão.
«Não nos reunidos para o confronto. Mas, devemos dizer o que pensamos. Os eurobonds deverão fazer parte do debate», defendeu.
Hollande vai ainda ter de se pronunciar sobre uma questão que se tornou recorrente nas cimeiras europeias, e que volta a ser um dos temas quentes deste encontro: a Grécia.
«A França quer que a Grécia fique na zona euro. E, os gregos devem respeitar os compromissos que assumiram. Ao mesmo tempo a zona euro deverá mostrar que pode apoiar a Grécia», referiu.
O novo presidente francês, diz ainda convencido que não será difícil chegar a um acordo sobre a agenda para o crescimento, já que todos estão convencidos de que esta é uma vantagem para a Europa.