O CDS-PP acusou responsáveis do anterior Governo, designadamente o ex-secretário de Estado Paulo Campos, de terem mentido, enganado, sonegado informação e de terem feito contratos paralelos com empresas no processo de renegociação de subconcessões rodoviárias.
Segundo o relatório de uma auditoria do Tribunal de Contas, a renegociação dos contratos para a introdução de portagens nas antigas SCUT (vias sem custos para o utilizador) garantiu às concessionárias um «regime de remuneração mais vantajoso».
Em declarações aos jornalistas, o deputado do CDS-PP Hélder Amaral sustentou que o relatório do Tribunal de Contas demonstra que o anterior executivo de José Sócrates, «além da incapacidade de governar em condições o país, é também um Governo da mentira, do engano e da fraude».
«O relatório do Tribunal de Contas confirma que o secretário de Estado Paulo Campos sonegou informação, adulterou informação e fez ainda pior: Fez contratos paralelos com as empresas, que não sabemos quais são, nem sabemos ao certo qual o valor envolvido. O CDS já solicitou esses contratos e vamos querer saber tudo exatamente», advertiu Hélder Amaral.
Hélder Amaral acusou ainda o atual PS «de continuar com as práticas do passado, porque pegou numa ata de um juiz (num coletivo de nove), que é completamente desmentida pelos restantes juízes».