Em comunicado, o FMI indicou que continua a haver «vulnerabilidades em alguns segmentos» da banca espanhola.
O FMI entende que a banca espanhola necessita de pelo menos 40 mil milhões de euros para fazer face a uma nova deterioração da economia.
Em comunicado divulgado ao final da noite de sexta-feira em Washington, a instituição indicou que a «análise demonstra que, ainda que o núcleo do sistema seja resiliente, continua a haver vulnerabilidades em alguns segmentos».
«A amplitude e persistência da deterioração económica pode implicar mais perdas bancárias. A completa implementação de reformas, bem como a criação de um travão público credível são fatores críticos para preservar a estabilidade financeira no futuro», acrescenta este comunicado.
Ainda segundo o FMI, num cenário adverso, «vários bancos», que não são identificados, precisariam de «aumentar os seus colchões de capital com cerca de 40 mil milhões de euros para cumprir» com os novos requisitos europeus.
Este comunicado foi divulgado três dias antes do previsto e horas antes do que a imprensa noticiou como sendo uma teleconferência de ministros das Finanças onde será debatida a situação dos bancos espanhóis.