Com os acidentes a aumentarem na EN125, os utentes da Via do Infante asseguraram que vão inaugurar um memorial às vítimas de acidentes na estrada alternativa à Via do Infante.
O número de acidentes na EN125 aumentou desde que foram introduzidas portagens na Via do Infante (A22), que registou um decréscimo de volume de tráfego na ordem dos 60 por cento, diz a comissão de utentes desta via.
Ao mesmo tempo que vai tentar convencer os deputados da Assembleia da República que a única solução para este problema é acabar com estas portagens, a comissão de utentes da Via do Infante prepara a inauguração de um memorial às vítimas da EN125.
Com a completa paragem das obras de requalificação na EN125, esta comissão diz mesmo que alguns troços da alternativa à Via do Infante constituem «autênticas armadilhas e convidam ao acidente».
«Regressou de novo o horror a esta rua urbana, como também nas estradas secundárias», explicou João Vasconcelos, elemento desta comissão, que diz que o memorial às vítimas da EN125 será inaugurado já a 1 de Julho.
A comissão de utentes da Via do Infante que garante que está também prevista para este verão uma marcha lenta na ponte sobre o Guadiana em colaboração com os espanhóis exige ainda mais ação dos autarcas locais.
«É necessário dizer ao poder e ao Governo que a situação de facto não tem solução. A única solução é acabar com as portagens», concluiu João Vasconcelos.