Israel reforçou o seu dispositivo de segurança para os Jogos Olímpicos por receio de um eventual ataque do Irão contra os seus atletas em Londres, noticia hoje o jornal britânico The Sunday Times.
Paira no ar o medo de uma repetição do ataque nas Olimpíadas de Munique, em 1972, no qual 11 atletas israelitas foram mortos pelo grupo palestiniano "Setembro Negro".
Faz agora 40 anos que os elementos desse grupo conseguiram entrar na aldeia Olímpica e matar um treinador e um atleta israelita. Depois fizeram outros nove atletas reféns, que acabariam por ser também executados.
A memória desses acontecimentos já gerou uma polémica quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) rejeitou que fosse feita uma homenagem durante a cerimónia de abertura das Olimpíadas de Londres.
Agora, diz o jornal britânico Sunday Times, é a vez de Israel reforçar o dispositivo de segurança por recear um eventual ataque do Irão contra os atletas na capital inglesa.
Também a Scotland Yard e os serviços secretos britânicos reavaliaram a ameaça contra a delegação israelita, depois do atentado suicida de quarta feira contra um autocarro de turistas israelitas na Bulgária que matou seis pessoas.