Política

Passos Coelho: PCP e BE «não querem pensar no passado nem no futuro»

O primeiro-ministro acusou o PCP e o BE de estarem a «cristalizar o debate». Passos Coelho afirmou que os dois partidos «não querem pensar no passado nem no futuro».

Passos Coelho diz que «depois da opressão da dívida» poderá haver «alívio» para «o peso excessivo da carga fiscal» de modo «duradouro».

Na intervenção de resposta às intervenções de Jerónimo de Sousa, do PCP, e de Francisco Louçã, do BE, Pedro Passos Coelho perguntou às bancadas da esquerda «de que estão à espera para avançar com alternativa que faça avançar o debate político e não cristalizar o debate».

Passos Coelhos afirmou que os dois partidos «não querem pensar no passado nem no futuro».

O primeiro-ministro considerou que «seria desejável» que os partidos de oposição apresentassem alternativas, adiantando que as propostas da esquerda são «incompatíveis com pertença ao euro».

Passos Coelho sublinhou a importância da credibilidade para assegurar o financiamento da economia portuguesa e considerou que a consolidação orçamental «não tem paralelo na história democrática».