No discurso do 5 de Outubro, o Presidente da República considerou que o sacrifício dos portugueses tem ter um propósito» e «uma razão de ser».
O Presidente da República admitiu que «Portugal atravessa um dos períodos mais difíceis da sua história», sendo pedidos «grandes sacrifícios» aos portugueses.
Cavaco Silva considerou também que estes sacrifícios têm que «ter um propósito» e «uma razão de ser», sublinhando que «por mais difícil que seja o presente, não podemos perder a orientação a longo prazo, nem abdicar das linhas de futuro».
O Presidente da República advertiu que Portugal não pode ser aprisionado pelo «imediatismo» de um presente «muito difícil».
O chefe de Estado afirmou também que um Presidente da República deve ter «uma posição suprapartidária, acima das controvérsias políticas que marcam o dia-a-dia, pois só assim poderá ser moderador em caso de conflitos, promotor de consensos, atuar com isenção e imparcialidade».