Orçamento

Medidas que constam da versão preliminar do OE2013

A versão preliminar do Orçamento do Estado para o próximo ano, avançada esta quinta-feira pela imprensa, revela algumas das principais medidas que o Governo pretende por em prática. Veja quais.

Para além das mudanças nos escalões de IRS, que oscilam entre os 14,5%, em rendimentos até sete mil euros, e os 48%, para rendimentos superiores a 80 mil euros, uma versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado para 2013 revela também as seguintes medidas:

- redução dos contratados a termo na função pública tem de ser «pelo menos» 50%;

- manutenção da cláusula de salvaguarda geral do Imposto Municpal sobre Imóveis (IMI);

- transferências para fundações punidas em caso de incumprimento;

- subsídio de Natal será pago em duodécimos e calculado mensalmente;

- deduções em IRS com crédito à habitação vão ser reduzidas;

- Ministério dos Negócios Estrangeiros vai racionalizar serviços;

- taxas moderadoras nos cuidados de saúde primários sem aumentos;

- rendas passam a ser taxadas de forma autónoma em 28%;

- suspensas as passagens à reserva e pré-aposentação de militares e forças de segurança;

- nova taxa sobre cosméticos, produtos de higiene, dispositivos e homeopáticos;

- SNS assume encargos dos subsistemas das Forças Armadas, GNR e PSP;

- subsídios de desemprego e de doença reduzidos em 6% e 5%;

- verbas da Lei de Programação Militar mantêm corte de 40% e reduzem mais 5,71;

- Regiões Autónomas recebem 566 milhões de euros, o mesmo que em 2012;

- ensino superior público continua sem poder contratar se total de salários aumentar;

- trabalho em dia feriado no sector público cai de 50 para 25%;

- sobretaxa de 4% no IRS vai ser descontada mensalmente e retenção não pode ultrapassar 45% do rendimento;

- deputados europeus vão passar a pagar IRS em Portugal;

- governo garante cortes mínimos nas PPP de 250 ME em 2013;

- prémios a gestores públicos continuam proibidos enquanto durar o programa da troika;

- municípios recebem total de quase 2,3 mil milhões de euros;

- contribuições da entidade patronal para a ADSE descem para 1,25%;

- trabalho suplementar ou extraordinário no SNS sem limites para assegurar urgências;

- taxa do audiovisual mantém-se em 2,25 euros;

- transportes públicos gratuitos para funcionários só no exercício de funções;

- empresas pagam mais por lucros tributáveis acima de 7,5 milhões de euros;

- promoções nos militares e forças de segurança só quando justificada a sua necessidade;

- governo pretende obter financiamento para PME junto do Banco Europeu de Investimento (BEI);

- administração local tem de reduzir endividamento em 10%;

O documento preliminar, que resulta da reunião do Conselho de Ministros de quarta-feira, pode ainda ser alterado até à próxima segunda-feira.