A principal dúvida dos deputados do CDS em relação ao Orçamento do Estado para 2013 é como vão defender um documento em que não acreditam.
O processo de discussão do Orçamento do Estado para 2013, na especialidade, dura cerca de um mês, sendo que os deputados não sabem se têm argumentos suficientes para segurar o documento ao longo de toda a discussão.
Os deputados do CDS com papel de destaque na comissão de Orçamento e Finanças são João Almeida e Adolfo Mesquita Nunes, precisamente dois dos deputados com maiores reservas e dúvidas em relação ao documento.
Há vários aspetos que a bancada contesta, desde logo a opção de Vítor Gaspar em alterar os escalões do IRS.
Outro ponto muito contestado pelos deputados do partido de Paulo Portas é a penalização do escalão mais baixo do IRS. O CDS deverá tentar alterar a atual sobrecarga.
Outro aspeto que tem sido contestado e considerado ponto fraco deste orçamento é o que diz respeito às previsões. Contactados pela TSF, os deputados do CDS consideram irrealista, por exemplo, a previsão da expetativa de consumo.