O proprietário do lar de terceira idade de Vila Nogueira de Azeitão confirma que recebeu ordem de encerramento, mas garante que as denúncias são motivadas por vingança.
A ordenação chegou em Outubro. O encerramento tinha de ocorrer no máximo em 30 dias. Carlos Prado diz que está pronto para cumprir o fecho do lar, mas questiona onde deixar os idosos que acolhe.
O proprietário do Lar Idoso 24 diz que antes de receber a carta tentou, junto da Segurança Social melhorar as condições da casa. Na resposta recebeu uma notificação.
Carlos Prado nega os maus tratos relatados e garante que tudo não passa de um ato de vingança da autoria de antigos funcionários, «incompetentes».
«É um ato de vingança, de puro ajuste de contas, se há alguma responsabilidade é das pessoas que ontem deram a reportagem e afirmaram que o trabalho estava mal feito, a responsabilidade é deles, também porque trabalham lá naquela casa», afirma.
Sobre o testemunho de um antigo residente, que viveu no lar idoso 24 com a mulher, Carlos Prado trata de o acusar com a mesma teoria e devolve as críticas.
«Eu tenho testemunhos dos funcionários que estão a trabalhar comigo, esse senhor agredia toda a gente, verbalmente e fisicamente, empurrava os nossos funcionários», adianta.
Já sobre a vizinha que garante ter visto um idoso a ser molhado no pátio com uma mangueira por duas funcionárias, Carlos Prado repete a teoria da vingança.
«Nunca gostou que aquela instalação estivesse ali ao lado, esse senhora está a utilizar esse tipo de declarações para se ver livre de um problema que é dela», refere.
Carlos Prado remata dizendo que sempre trabalhou bem e nunca colocou em risco a vida de ninguém.