António Avelãs, da Fenprof, entende que a decisão do colégio arbitral de não declarar serviços mínimos para os exames significa uma «derrota política» para o Ministério da Educação.
A Fenprof pediu ao Presidente da República e ao primeiro-ministro para que promovam reuniões com os sindicatos de professores e que seja reaberta a negociação sobre o aumento do horário de trabalho e a mobilidade especial.
Saudando a decisão do colégio arbitral que decretou não haver lugar a serviços mínimos relativamente aos exames de 17 de junho, o sindicalista António Avelãs considerou que o Ministério da Educação saiu com uma «derrota política».
«Apostou nos serviços mínimos e num discurso abusivo na hipótese da requisição civil para travar esta greve», recordou este dirigente da Fenprof, que entende que o acórdão do colégio arbitral «estabelece uma leitura sensata da legislação».
António Avelãs lembrou que este colégio falou em «situações em que é necessário decretar serviços mínimos porque estão em perigo necessidades absolutamente inadiáveis» e outras «que podem causar transtorno, mas que não são inadiáveis».