Portugal

Tribunal de Contas autoriza contrato para helicópteros que deviam estar a funcionar desde sábado

Miguel Macedo Global Imagens/Rui oliveira

O ministro da Administração Interna disse que o Tribunal de Contas autorizou o aluguer dos oito helicópteros médios de combate a incêndios florestais, que deviam ter entrado em funcionamento no passado sábado.

No final de um debate, no plenário da Assembleia da Republica, sobre o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2012, Miguel Macedo disse aos jornalistas que o contrato para o aluguer dos oito helicópteros médios, bem como para os aviões anfíbios, «já tem visto do Tribunal de Contas».

Os oito helicópteros médios deviam ter entrado em funcionamento no passado sábado, num dispositivo integrado na fase Bravo de combate a incêndios florestais, que começou a 15 de maio e termina a 30 de junho.

O ministro da Administração Interna adiantou que os helicópteros vão entrar em funcionamento logo que possível.

Já os aviões anfíbios vão entrar o dispositivo de combate a incêndios florestais a 20 de junho.

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndio Florestais (DECIF) de 2013 prevê para a fase Bravo um total de 30 meios aéreos, que aumentam à medida que avança esta fase, que começou com 11 helicópteros e deveriam passar para 26, a 15 de junho, e para 30, a 20 de junho.

Na discussão sobre o RASI de 2012, Miguel Macedo destacou a tendência de descida da criminalidade, tanto a participada, como a violenta e grave.

Em 2012, a criminalidade violenta e grave desceu 7,8 por cento em relação a 2011e as participações à PSP, GNR e Polícia Judiciária também diminuíram 2,3 por cento.

Respondendo aos partidos da oposição sobre a falta de efetivos, Miguel Macedo respondeu que «enquanto for ministro da administração interna vão entrar novos elementos para a PSP e GNR todos os anos».

Nesse sentido, anunciou que em setembro vai começar a formação de novos elementos para a PSP e GNR, mas não especificou quantos.

«Ainda se está apurar o número de novos agentes que vão iniciar o curso em setembro», disse.

Questionado pelos jornalistas sobre os dados da criminalidade deste ano, o ministro afirmou que, no primeiro semestre, a tendência foi aquela que se verificou em 2012.