Benfica

Presidente do Benfica lamenta ausências de Cavaco e Passos na inauguração de museu

As camisolas de Eusébio (Benfica, Seleção Nacional e Seleção do Mundo) TSF/David Carvalho

O Museu Cosme Damião, que retrata mais de 100 anos de história do Benfica, é inaugurado hoje. Luís Filipe Vieira não esconde o desagrado com as ausências do Presidente da República e do Primeiro-ministro na abertura oficial do museu do clube da Luz.

Numa entrevista ao jornal do Benfica, Luís Filipe Vieira mostra-se descontente com a ausência de Cavaco Silva e de Pedro Passos Coelho e defende que a inauguração do museu «merecia a presença dos dois representantes do Estado português».

«Não sei se é estranho, só posso dizer que o lamento, porque acho que a inauguração deste equipamento cultural (e não desportivo) merecia a presença dos dois representantes do Estado português», afirma o presidente do Benfica.

O Museu do Benfica, batizado com o nome de Cosme Damião, um dos 24 fundadores do clube, a 28 de fevereiro de 1904, pretende ser um espaço para todos, independentemente da preferência clubística.

É preciso algum tempo para conhecer os três pisos que mostram o património do Benfica, numa concepção que vai além do tradicional «museu de clube». A aposta passa por uma comunicação integrada, num projeto que começou a ser desenhado há quatro anos.

A coleção reúne mais de 29.000 objetos, previamente tratados num departamento de reserva, conservação e restauro, para além da gestão documental.

Ao todo, trabalharam mil pessoas durante mais de um ano para chegar ao produto final. Um museu que não se destina exclusivamente a benfiquistas, mas ao público em geral, independentemente da cor clubística.

Longe de estar focado em exclusivo no futebol e no desporto, integra a cultura e a vida portuguesas ao longo da vida do clube. E cruza ainda momentos da história mundial com a do próprio Benfica, tudo contado em 29 áreas específicas.