O ministro da Educação admite voltar a tomar medidas para acabar com cursos que não têm procura, mas desafia universidades e politécnicos a repensarem a oferta do Ensino Superior.
Num comentário aos resultados da 1ª fase do concurso para o Ensino Superior, no qual 66 cursos ficaram sem um único aluno, o ministro da Educação reconheceu que é preciso reagir de novo, em parceria com reitores e presidentes dos politécnicos para reestruturar a oferta de cursos.
«Nós temos de repensar o que se passa nos casos em que não há candidaturas. Este ano e o ano passado já tomámos uma série de medidas para evitar que os cursos com apenas dez alunos reabrissem, tivemos em conta a empregabilidade e a procura dos cursos e agora, depois de conhecidos os resultados da 2ª e 3º fase, vamos ter de voltar a tomar medidas nesse sentido», afirmou Nuno Crato durante uma visita à Escola Secundária da Moita.
No seu entender, «cabe aos sr. reitores, presidentes dos politécnicos, professores e conselhos gerais de escola repensar a oferta que estão a fazer».