Economia

Zona Euro exige medidas adicionais de corte na despesa à Grécia

Jeroen Dijsselbloem durante a reunião desta segunda-feira do Eurogrupo Reuters/François Lenoir

O presidente do Eurogrupo admite que as condições políticas do atual governo grego limitam a aplicação do programa, mas lembrou que a Grécia precisa de avançar mais nas reformas.

Os ministros das Finanças da Zona Euro exigiram à Grécia medidas adicionais no corte da despesa pública e o rápido início de reformas já acordadas com a troika, caso contrário, continuará congelado o próximo cheque de mil milhões de euros.

«Esperamos que as condições necessárias possam ser preenchidas muito rapidamente para que o grupo de trabalho do Eurogrupo esteja em condições de concordar com o desembolso antes do fim do ano» do montante da terceira avaliação ao segundo resgate à Grécia, explicou Jeroen Dijsselbloem.

O presidente do Eurogrupo reconheceu que as condições políticas do governo liderado por Antonis Samaras limitam a aplicação do programa, mas lembrou que a Grécia precisa de avançar mais nas reformas.

«Progressos adicionais continuam a ser necessários em relação ao que foi negociado na missão anterior e sobre as medidas orçamentais e estruturais das revisões que estão em curso antes de podermos adotar uma conclusão positiva», frisou.

Apesar disto, Dijsselbloem explicou que o «rápido desemprego e as tensões sociais tornam politicamente mais difícil avançar com as medidas», medidas que «já existiam no memorando».

«Achamos que é muito importante dê passos adicionais de modo a fortalecer a competitividade e sair do programa», concluiu.