Economia

Não pode haver reforma do Estado sem Administração qualificada, diz Oliveira Martins

O presidente do Tribunal de Contas garante que uma desqualificação na Administração Pública «gerará pior despesa pública e pior prestação do serviço público».

O presidente do Tribunal de Contas considerou, esta sexta-feira, que não pode haver reforma do Estado sem uma Administração Pública qualificada.

Numa conferência sobre transparência das contas públicas em Barcelos, Guilherme d'Oliveira Martins explicou que «aferiremos a boa e a má despesa pública na capacidade que tivermos de responder aquilo que de nós pedem os cidadãos».

«Não podemos correr o risco de desqualificar a Administração, uma vez que essa desqualificação gerará pior despesa pública e pior prestação do serviço público», sublinhou.

Guilherme d'Oliveira Martins defendeu ainda que a reforma do Estado deve passar também pelo aperfeiçoamento dos métodos e normas de gestão financeira e de controlo existente.

O presidente do Tribunal de Contas pretende também um sistema de avaliação rigoroso que permita saber se a execução das políticas públicas contribui para a melhoria de vida dos cidadãos.