Vida

Viseu repleto de festa a partir deste sábado

Paulo Ribeiro, diretor artístico do Teatro Viriato TSF/Amadeu Araújo

Um Festival de Artes vai juntar 200 artistas e muito público, em cinco cidades da região. Durante nove dias, as ruas vão encher-se de música, histórias, um robô, um piquenique e até um elefante salomão. A TSF foi espreitar os bastidores da festa.

Do alto do S. Macário ao topo mais elevado do Montemuro, do rio Paiva ao rio Dão, Viseu é uma imensa geografia feita Festival de Artes que junta ciganos e velhos, atores e cantores, livreiros e lavradores, e muito povo.

Todos juntos num imenso "caldeirão" de culturas e espetáculos descentralizados em cinco cidades da região. O diretor artístico do Teatro Viriato, que congeminou a ideia, diz que não há memória de tamanha movimentação.

Um Viriato moderno a calcorrear as ruelas e um robô a escrever, com areia, nas ruas das cidades. Histórias incendiárias, rádio dramas, novo circo e até uma chapeleira. Tamanha fruição que será assinalada pelo toque simultâneo dos 12 sinos de sete igrejas e capelas de Viseu. Afinal, diz Paulo Ribeiro, cultura é viver plenamente.

São nove dias de festa e 25 espetáculos. Pelo meio, as concertinas sobem ao S. Macário para anunciar um piquenique de coelho assado, presunto e pão-de-ló. E se por estes dias visitar a região e vir um enorme e pachorrento elefante, não se assuste, é o «Elefante Salomão», uma produção do trigo Limpo, que vai andar em viagem pelos 14 concelhos da região de Viseu, Dão e Lafões.

É um concerto produzido por idosos de 80 anos que vivem nos lares da região. E, até 1 de Junho, pode ouvir-se rádio drama nos bares do casario velho de Viseu, um teatro radiofónico que vai ser emitido na TSF.