O Ministério da Saúde vai poupar 160 milhões de euros com medicamentos em 2014, isto após um acordo com a indústria farmacêutica. A Apifarma compromete-se com uma poupança de 120 milhões de euros na distribuição de medicamentos.
O Ministério da Saúde vai poupar 160 milhões de euros com medicamentos em 2014, isto após um acordo com a indústria farmacêutica.
Este valor permitirá que os hospitais possam ter acesso a notas de crédito na compra de medicamentos até ao final do ano, o que deverá permitir que os remédios de última geração cheguem aos que deles mais necessitam.
A Apifarma assume a maior fatia neste acordo ao comprometer-se com uma poupança de 120 milhões de euros na distribuição de medicamentos.
Entretanto, o ministro da Saúde avisou que os laboratórios que não quiserem participar nesta «contribuição voluntária» poderão ser confrontados, como já aconteceu no passado, com «reduções administrativas de preço ou outras».
Paulo Macedo adiantou ainda que este tipo de cortes vão ter de continuar em 2015 mesmo sem assistência financeira à semelhança do que tem vindo a ser feitos nos últimos anos.
Questionado sobre a forma como estes cortes vão continuar, o titular da pasta da Saúde lembrou que tinham sido acabados de negociar os números relativos a 2104 e que «de vez em quando devemos ficar satisfeito com o que atingimos».