O aumento do salário mínimo nacional acabou por ser o ponto forte da reunião da Concertação Social de hoje, tendo ficado agendado um encontro para a sua discussão na quarta-feira.
A discussão desta matéria não tinha sido agendada pelo Governo, mas as centrais sindicais fizeram questão de a colocar em cima da mesa.
A resposta do ministro do Emprego, Solidaderidade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, foi a marcação de uma reunião do grupo de trabalho sobre o salário mínimo para quarta-feira.
A CGTP tem reivindicado o aumento do SMN para os 515 euros com efeitos a 1 de junho e a UGT reivindica um SMN de 500 euros retroativo a 1 de julho. Atualmente o salário mínimo é de 485 euros.
No final do encontro, Carlos Silva, da UGT, disse que todo o processo relacionado com as negociações para aumentar o salário mínimo é uma «anedota» sem entender o lado do governo.
Quanto à CGTP, Arménio Carlos afirmou que há falta de vontade politica para resolver a questão, rejeitando o argumento de que não é possivel atualizar o salário.
Do lado dos patrões, António Saraiva, da CIP, rejeitou qualquer responsabilidade no arrastar do processo sobre a atualização do salário minimo.